Nesta sexta-feira (18/7), o procurador-geral da República, Rodrigo
Janot, disse que as investigações da Operação Lava Jato, da Polícia
Federal, revelaram um grande esquema de lavagem de dinheiro. "Nunca vi
tanto dinheiro", afirmou Janot, ao comentar dados da operação aos quais
teve acesso. O procurador participou nesta sexta-feira de um café da
manhã com jornalistas.
Ele nomeou uma força-tarefa do Ministério Público para dar celeridade
aos trabalhos, mas ressaltou que a conclusão dos inquéritos não será
rápida, devido à complexidade das investigações.
De acordo com informações do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), os acusados movimentaram mais de R$ 10 bilhões. Janot disse que era "um esquema enorme de lavagem de dinheiro" e que o dinheiro era usado para mais de uma finalidade.
De acordo com informações do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), os acusados movimentaram mais de R$ 10 bilhões. Janot disse que era "um esquema enorme de lavagem de dinheiro" e que o dinheiro era usado para mais de uma finalidade.
"Tem campanha [política], tem corrupção, são vários os destinatários e
destinos dessas importâncias. O volume de dinheiro é enorme e as
investigações prosseguem. Nunca vi tanto dinheiro na minha vida”, alegou
o PGR.
Deflagrada no dia 17 de março deste ano, a Operação Lava Jato, da
Polícia Federal, desarticulou uma organização que tinha como objetivo a
lavagem de dinheiro em seis estados e no Distrito Federal.
Em um dos inquéritos, são investigados supostos desvios de recursos públicos na construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. No processo, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, o doleiro Alberto Youssef e outros acusados são investigados por lavagem de dinheiro. Segundo o Ministério Público, a obra foi orçada em R$ 2,5 bilhões e os gastos já chegaram a R$ 20 bilhões.
UOL
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