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do governo do PT, o programa Minha Casa Minha Vida ficou praticamente
sem contratar novas moradias destinadas à população de baixa renda, onde
se concentra o déficit habitacional do país, nos dois primeiros meses
de 2015. Apesar da promessa oficial de contratar 350 mil novas
habitações até junho, nas três faixas de renda do programa, houve
paralisação na contratação da faixa 1, para famílias com renda mensal de
até 1,6 mil reais. Para esse público, o governo subsidia até 95% do
valor do imóvel.
Desde o ano passado, diante do cenário de restrição fiscal e com
folga para bater a meta da segunda etapa, o governo colocou o pé no
freio nas contratações do “Minha Casa, Minha Vida”. Em 2014, o total de
contratações nas três faixas ficou em cerca de 500 mil unidades
habitacionais, praticamente a metade do que foi contratado em 2013 (930
mil).
“Estamos equacionando os fluxos financeiros para dar prosseguimento à
transição do programa e fazermos lançamento da terceira fase. Por isso
ainda não iniciamos as contratações dessa fase”, afirmou a secretária
nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães.
Questionada sobre o impacto do ajuste fiscal do governo Dilma, a
secretária respondeu que, embora “até os pires” do Palácio do Planalto
saibam da necessidade de enxugamento dos gastos públicos, a austeridade
fiscal não impactará o prosseguimento do programa. A presidente disse na
semana passada que a terceira fase do programa sai em março.
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