A Procuradoria-Geral da República promoveu evento nesta segunda (11)
para marcar a entrega simbólica de R$ 157 milhões desviados pelo
ex-gerente de Engenharia e Serviços da Petrobras, Pedro Barusco,
repatriados da Suíça por conta de acordo de delação premiada.
Segundo os procuradores, 80% desse valor será devolvido à estatal e o
restante ficará à disposição da Justiça para eventuais ressarcimentos
no curso dos processos.
Durante a cerimônia, o procurador-geral, Rodrigo Janot, rebateu as
críticas do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), às
investigações contra ele na Operação Lava Jato e afirmou que o trabalho
do órgão é "absolutamente impessoal".
Após Janot solicitar, na semana passada, uma diligência na Câmara
-autorizada pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal-
para buscar registros digitais que podem vinculá-lo ao esquema de
corrupção na Petrobras, Cunha classificou a atuação do procurador-geral
de "querela pessoal".
"O trabalho está sendo impessoalmente conduzido. Aqui não se busca o
alvo de uma ou outra pessoa. O que se busca são os esclarecimentos dos
fatos . Dos esclarecimentos chegamos à autoria necessária à persecução
penal", rebateu Janot, sem citar Cunha diretamente.
Folhapress
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