Com 345 mil postos formais de trabalho extintos nos seis primeiros meses
do ano, a economia brasileira deve acelerar a diminuição de empregos no
segundo semestre. De acordo com estudo do Conselho Federal de Economia
(Cofecon) divulgado nesta semana, o país deve encerrar o ano com 1
milhão de vagas com carteira assinada a menos. Segundo a Agência Brasil,
a entidade recomenda ações de longo prazo para reativar o mercado de
trabalho. Para a Cofecon, os sucessivos reajustes da taxa Selic, juros
básicos da economia, estão provocando impacto direto sobre a geração de
empregos nos últimos anos.
Nos últimos 12 meses, o efeito
intensificou-se, resultando na extinção de postos de trabalho. "Os
ajustes de curto prazo da política econômica têm tido reflexo direto nas
condições de vida de grande parte da população, concomitante à ausência
de um projeto que contemple políticas capazes de pavimentar uma
trajetória sustentada de crescimento", destacou a entidade.
Entre as
outras medidas defendidas pelo Conselho Federal de Economia estão
investimentos em infraestrutura, com destaque para a retomada do
programa de concessões; simplificação tributária; redução da burocracia;
condições favoráveis de crédito a setores que sejam grandes geradores
de emprego; além de incentivos à ciência, tecnologia e inovação.
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