quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Voto impresso virou nó bilionário para as eleições de 2018


Uma emenda apresentada pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) ao projeto da reforma política aprovada pelo Congresso em 2015 se transformou em um nó bilionário para a eleição deste ano. A previsão da implementação do voto impresso nas eleições de 2018 foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF).

De um lado, a Procuradoria Geral da República (PGR) argumenta que a impressão pode ferir a garantia do voto secreto, prevista na Constituição. De outro, há quem argumente que é necessário um mecanismo que possibilidade auditar o resultado das eleições.

A emenda de Bolsonaro chegou a ser vetada pela então presidente Dilma Rousseff (PT), que alegou o alto custo para implementação, mas o veto foi derrubado pelo Congresso. O pontapé inicial da polêmica foi no final do ano passado, quando o ministro Gilmar Mendes, então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), disse que não é possível adotar o voto impresso de forma integral em 2018.

Gilmar Mendes afirmou que apenas 5% das urnas teriam o voto impresso nas eleições deste ano, por falta de recursos para implementação integral.

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