O câncer é tratado através de três vertentes, a quimioterapia, a
cirurgia e a radioterapia. Mossoró já conta com os dois primeiros
serviços há alguns anos, mas quem necessitava do tratamento através de
radioterapia na cidade e região precisava se deslocar para Natal ou
Fortaleza.
“Era um tratamento muito desgastante, pois ele acontece com sessões diárias, que duram entre cinco e oito semanas. O paciente tinha que se deslocar para as capitais e a família que o acompanhava conseguir alguma forma de se manter nessas cidades. Agora, Mossoró é um polo e atende as exigências do Sistema Único de Saúde, de garantir o tratamento em um local próximo aonde mora”, ressaltou o radioterapeuta do Hospital da Solidariedade, Geison Freire.
O Hospital da Solidariedade é o centro em que são realizadas as
radioterapias. Geison Freire aponta que desde a implantação das duas
máquinas, Mossoró já atendeu cerca de 340 pacientes nas duas aplicações.
A diferença entre o acelerador é por ser um tratamento realizado em uma
maior distância do tumor, em relação a braquiterapia.
“O número é bem maior do que esperávamos e o que preocupa é que cada
dia chega uns três casos novos, o que reflete também uma falta de
cuidados da população com a saúde, em alguns casos”, declarou o
radioterapeuta, afirmando que o tratamento se complementa com
assistência social, fisioterapia, psicologia e odontologia, para os
pacientes.
Mossoró vai avançar ainda mais no tratamento ao câncer. A direção do
Hospital da Solidariedade espera pelo equipamento de radiocirurgia, que
realiza um tratamento avançado e não conta em várias cidades do Brasil.
Fortaleza, por exemplo, é uma que não tem tratamento de radiocirurgia,
já Natal conta, mas não é tão avançado como o que Mossoró irá receber.
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