“O convite foi feito pelo secretário de Justiça e da Cidadania, Júlio
César de Queiroz Costa”, revelou Dinorá. Ela assumiu a direção de
Alcaçuz no dia 17 de julho de 2012. Desde então, segundo ela, nenhum
preso conseguiu fugir da unidade. Em 3 de outubro daquele ano, três
detentos chegaram a pular o muro da penitenciária, mas dois foram
recapturados e um morreu ao ser baleado com um tiro de fuzil disparado
pela guarda. No último dia 26 de março, dois túneis foram descobertos e mais uma tentativa de fuga foi abortada na unidade.
“O Rio Grande do Norte possui 6.200 pessoas presas, com um déficit
carcerário que chega quase à metade deste número. Vamos trabalhar para
tentar resolver este problema”, disse Dinorá.
O G1 tentou falar com o atual coordenador do sistema,
mas ele não atendeu as ligações. Castelo Branco deixa o cargo após
repercutir nacionalmente o caso do agente penitenciário Rondinelle
Santos, então diretor do Complexo Penal João Chaves, suspeito de ter levado três presos para trabalharem na reforma da sua própria casa, na Grande Natal. Rondinelle foi preso no sábado passado (12) e passou um dia na cadeia.
Nesta terça-feira (15), o agente foi oficialmente exonerado do cargo.
Além disso, uma sindicância foi instaurada para investigar as supostas
infrações. Uma comissão de três servidores da Secretaria de Estado de
Justiça e Cidadania (Sejuc) foi nomeada para apurar se houve crimes de
corrupção e improbidade administrativa.
Ainda nesta terça, sete detentos fugiram do Complexo Penal João Chaves, que fica na zona Norte de Natal. Os presos abriram um buraco no telhado da unidade e usaram uma corda para pular o muro.
G1-RN
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