Com a maior cheia da história do Rio Madeira, 15 mil estudantes ficaram sem aula em Humaitá,
no Sul do Amazonas, após as escolas serem invadidas pelas águas. Os
problemas começaram em abril, e os alunos ficaram quase três meses sem
aula. Uma unidade foi totalmente destruída, segundo a prefeitura. Das
102 escolas do município, localizado a 590km de Manaus,
92 estão localizadas na área rural da cidade - a zona mais afetada pela
cheia. A rede estadual de ensino do município teve 100% das unidades
paralisadas até o início do período de vazante. A cidade decretou estado
de calamidade.
Segundo o prefeito, José Eronildes Nobre Filho (PMDB), uma escola foi
perdida. A unidade, de acordo com o prefeito, está localizada na
comunidade de Parasita. Em entrevista ao G1, Nobre
contou que a escola está entre as várias afetadas drasticamente pela
cheia. "Todas as 102 escolas foram paralisadas por mais de dois meses e
meio. Mais de 50 delas ficaram completamente submersas. Nunca vimos isso
aqui", relatou.
Os quase três meses de suspensão das aulas afetaram mais de 15 mil
estudantes. "Infelizmente, precisamos interferir no calendário escolar
dos alunos. Enquanto planejávamos encerrar as aulas em novembro deste
ano, acredito que conseguiremos encerrar o ano letivo apenas no dia 15
de janeiro de 2015", estimou.
Com tantos prejuízos, o prefeito do município disse que a cidade tem
enfrentado dificuldades financeiras para recuperar as escolas. "Nós
temos recebido apoio do Governo do Amazonas. Ainda assim, temos
enfrentado problemas para consertar tudo. Aguardamos agora o auxílio do
Governo Federal", completou.
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