Até
a semana passada, Marina Silva era vice de um presidenciável
estacionado abaixo dos 10% nas pesquisas de opinião. Decorridos oito
dias da morte de Eduardo Campos, ela reuniu os presidentes de cinco
partidos de sua coligação. Esboçou a estratégia que adotará para passar
ao segundo turno e vencer a eleição. Disse que busca uma aliança com a
sociedade, não com as forças políticas tradicionais. Informou que, se
prevalecer, governará o Brasil apenas por quatro anos. Não há hipótese
de concorrer à reeleição, realçou.
O encontro ocorreu nesta quinta-feira
(21), em Brasília. Compareceram representantes do PSB, PPS, PPL, PHS e
PRP. O PSL, que hesita em permanecer na coligação, não deu as caras. A
conversa foi franca. A certa altura, o deputado Roberto Freire, que
preside o PPS, disse que um dos objetivos da coligação, que era o de
levar a eleição para o segundo round, já foi alcançado. Acrescentou que,
diante da chance real de Marina medir forças com Dilma Rousseff, era
preciso começar a considerar a necessidade de costurar alianças futuras.
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