Ao
chegar à Justiça Federal em São Paulo para depor na condição de
testemunha de um dos réus no processo criminal do PanAmericano, o
empresário Silvio Santos disse não fazer ideia de quem seja o
responsável pelo rombo bilionário na instituição financeira, que já
pertenceu a ele: “Eu sei lá, você pergunte pra Polícia. Eu sei lá. Eu
não sou policial”, respondeu, sorrindo.
Ao ser perguntado se fazia ideia
de quem seria o responsável pelo desfalque, rebateu, de bate-pronto:
“Eu não, nem quero ter. Isso aí é pra quem tem competência. Eu não. Vou
julgar o que?”, esquivou-se, entrando em seguida no elevador do fórum
Jarbas Nobre, nos Jardins.
O dono do SBT foi questionado pelo juiz titular da 6ª vara criminal,
Marcelo Costenaro Cavali e pelo procurador da República Rodrigo De
Grandis, responsável pela acusação no caso. Silvio não respondeu a
nenhuma das questões dirigidas a ele. Saiu-se com evasivas como “eu não
sei” e “eu não me lembro”. Ficou pouco mais de 30 minutos diante do juiz
e do procurador.
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