As pesquisas têm indicado o crescimento do candidato, mas não confirmam a sua presença no segundo turno. A candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) lidera as pesquisas, e Marina Silva (PSB) aparece em segundo lugar. Apesar disso, o tucano não cogita apoiar Marina, favorita até agora para enfrentar a petista no segundo turno. Durante a coletiva de imprensa realizada pela manhã em Porto Alegre, o senador escolheu como alvo preferencial de suas críticas a substituta de Eduardo Campos (PSB) na corrida presidencial, sem deixar de atacar Dilma.
Em relação a Marina, o tucano classificou sua campanha como “a marca do improviso”. Já quando a manifestação referia-se a Dilma, Aécio optou por mencionar casos de corrupção e criticar a economia brasileira. Para ele, o “governo fracassou em todas as áreas nos últimos quatro anos”.
Apesar desse quadro eleitoral, Aécio ainda acredita que será o adversário da petista no segundo turno. Na avaliação do tucano, a campanha “está crescendo nos grandes colégios eleitorais e continuará crescendo”. Para ele, isso é resultado da reflexão do eleitor. “É claro que eu gostaria de estar em primeiro lugar nas pesquisas, mas nós estamos nos adaptando a essa mudança profunda no quadro eleitoral (com a morte de Eduardo Campos). Mas o sentimento em todas as pesquisas você vê, a nossa candidatura é a que mais cresce de dez dias para cá é a nossa.” Após a coletiva, Aécio participou de painel organizado por uma empresa de comunicação. Além de repetir o que já havia dito aos jornalistas mais cedo, o tucano esclareceu também pontos de sua política agrária. “Terra invadida não será desapropriada”, afirmou o candidato ao falar sobre a política de reforma agrária para o País. Ainda pela manhã, Aécio se deslocou para Santa Maria e Caxias do Sul, onde realizou atos políticos.
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