Cientificamente
denominada como cefaleia, a dor de cabeça é um dos males que mais
atingem a população brasileira, vivenciada por 90% das pessoas no país,
segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde). As cefaleias podem ser
dividas em dois grandes grupos: primárias e secundárias, sendo o último
grupo em geral mais grave, como resultado de enfermidades específicas no
sistema nervoso central.
“Consideramos como primária quando a dor desencadeada no indivíduo
não tem uma causa específica orgânica, ou seja, trata-se de uma resposta
do organismo e do cérebro a situações de pressão, preocupação, medo,
por exemplo, podendo ocorrer repetidas vezes no dia ou na semana”, diz
Rubens Gagliardi, professor titular de Neurologia da Faculdade de
Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
A enxaqueca é uma das formas de cefaleia e também se divide em dois
tipos principais: com e sem aura. “A forma sem aura, normalmente, é
caracterizada por uma dor pulsátil, acompanhada, em geral, por náuseas e
vômitos. Além disso, sua periodicidade não é definida. A forma com aura
pode se manifestar com diferentes sintomas, como alterações sensitivas,
visuais motores, entre outras menos comuns”, explica Gagliardi.
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