Henrique Eduardo Alves retomou nesta terça os trabalhos como presidente
da Câmara. Perguntado se a aliança com o PT foi prejudicial ao PMDB nos
estados, ele disse que sim e citou o Rio Grande do Norte como exemplo.
"Há casos que essa aliança foi prejudicial. O meu estado é um exemplo
disso. A presidente Dilma se manteve equidistante do processo, não teve
nenhuma participação de que tenha se dedicado a A ou B, em uma conduta
correta. Mas houve participação do ex-presidente Lula, o que pra mim foi
uma surpresa, mas já deixei isso. Eu tenho maturidade, experiência para
entender circunstâncias do momento", falou.
Henrique Eduardo Alves terminou o primeiro turno à frente de Robinson
Faria. O candidato do PMDB teve 47,34% dos votos válidos, enquanto que
Faria ficou com 42,04%. Com a participação de Lula na campanha durante o
segundo turno, Robinson virou a disputa, sendo eleito governador do Rio
Grande do Norte com 54,42% dos votos válidos - um total de 877.268
votos. Henrique ficou em segundo lugar com 45,58% dos votos válidos - um
total de 734.801 votos. "Mas a eleição no meu estado já passou. Até
desejei ao futuro governador sorte pra cumprir os compromissos que ele
assumiu", concluiu.
Entre 2007 e 2012, exerceu a liderança da bancada do PMDB
na Câmara dos Deputados. Foi eleito presidente da Câmara dos Deputados
para o biênio 2013-2014. Ao longo dos 11 mandatos, apresentou 672
proposições, entre projetos de lei, propostas de emendas à Constituição e
outras. Foi relator de 57 matérias, dentre as quais se destacam o
programa habitacional Minha Casa, Minha Vida e o novo regime de
distribuição dos royalties do petróleo no pré-sal.
G1-RN
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