Para Caiado, os decretos não numerados com abertura de crédito
especial em 2014 que autorizam as pedaladas fiscais já são suficientes
para o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), autorizar a abertura
do processo.
Segundo o senador, os decretos liberam crédito suplementar, de mais
de R$ 17 bilhões, sem aprovação do Congresso e descumprindo a
Constituição Federal e a Lei de Responsabilidade Fiscal.
“Diante do momento que estamos vivendo com o rastreamento desses
decretos configurando as pedaladas fiscais, a Câmara dos Deputados não
precisa mais esperar o término da análise das contas da presidente pelo
TCU para abrir o processo de impeachment”, afirmou Caiado nesta
segunda-feira, 17, em nota da assessoria de imprensa.
O líder do DEM destacou que, ao mesmo tempo, espera o Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) retomar o mais rápido possível o julgamento de
ação do PSDB que pretende impugnar o mandato de Dilma. O julgamento foi
suspenso na quinta-feira, 13, com dois votos favoráveis e um contrário
ao prosseguimento da ação. “Está claro, após as várias delações
premiadas, a utilização de caixa 2 para abastecer a campanha do PT”,
avaliou.
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