A defesa do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ),
disse nesta sexta-feira (7) que a Procuradoria-Geral da República (PGR)
sonega depoimentos da investigação da Operação Lava Jato. A afirmação
foi feita na petição encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo informações da Agência Brasil, o advogado Antônio Fenando de
Souza, ex-procurador-geral afirmou que dois depoimentos do consultor
Júlio Camargo, delator da Lava Jato, não consta no inquérito que Cunha
responde no STF.
“Conquanto se reconheça o poder investigatório do
Ministério Público, o que se observa no caso concreto é que os atos
investigativos conduzidos pelo órgão máximo estão sendo sonegados tanto à
defesa do requerente quanto, especialmente, ao Supremo Tribunal
Federal”, acrescentou o advogado.
A petição se baseia em parecer enviado
pela PGR ao STF, contra a reclamação apresentada pelo parlamentar para
suspender a ação penal em que Camargo o cita, acusando-o de pedir US$ 5
milhões de propina referente a um contrato de navios-sonda da Petrobras.
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