Um eventual
aumento deve produzir um alta geral nos salários do Judiciário, já que
os vencimentos dos ministros da Corte são o teto do funcionalismo
público, servindo de base para os subsídios de ministros de outros
tribunais superiores, juízes e desembargadores, de membros de tribunais
de contas, além de corte para vencimentos de servidores. O STF ainda
negocia com a equipe econômica um reajuste para servidores entre 41% e
44%, divididos em quatro anos.
A proposta é uma alternativa após o veto
da presidente Dilma Rousseff ao projeto aprovado pelo Senado que
estabelecia um aumento de 56,4% a 78,6%, com impacto de R$ 25,7 bilhões
ao erário para os próximos quatro anos. Acompanhada do ministro do
Planejamento, Nelson Barbosa, Dilma conversou nesta quinta-feira (6) com
o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, para tratar do aumento dos
servidores. Numa reunião administrativa, o presidente do STF afirmou aos
colegas que acertou "as linhas básicas" de reajuste dos servidores com o
governo e que valor "será o melhor possível". A proposta deve ser
fechada até o dia 12, quando será discutida pelos ministros.
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