Entre
elas, estão propostas do pacto federativo que têm por objetivo aliviar
os cofres de estados e municípios, mas impactando o da União. Com uma
base enfraquecida na Casa, o governo terá que enfrentar o desafio de
conter o desejo dos deputados em ajudar estados e municípios,
principalmente às vésperas das eleições municipais.
Um
dos aliados mais fiéis de Cunha, o líder do PSC, André Moura (SE), foi
escalado para relatar as emendas do pacto federativo. No caso da PEC
172, que veda criação de despesas para estados e municípios sem fontes
de receita, Moura já apresentou na última terça-feira seu relatório,
modificando o texto para deixar claro que a União arcará com os
recursos.
O Cid Gomes, quando era ministro da Educação, aumentou o piso do
magistério. Quem paga a conta são os estados e municípios. É a União
fazendo bonito com chapéu alheio. Não sou o malvado da União, sou o
bonzinho dos municípios e dos estados - ironizou André Moura.
Diante
da ofensiva, o governo apresentou emenda mais ampla que diz que lei só
pode impor aumento de despesas à União, aos estados e municípios se
houver previsão da fonte para o custeio, constitucionalizando a regra da
Lei de Responsabilidade Fiscal para todos os três entes federados.
Moura não acatou. Cunha, por sua vez, já avisou que pautará a PEC 172 em
plenário, assim que ela sair das comissões.
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Por Iasllan Queiroz
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