Na denúncia ofertada à Justiça potiguar, o Ministério Público Estadual
pediu o sequestro de 15 imóveis, dez deles apartamentos de um condomínio
de luxo na praia de Ponta Negra, na Zona Sul de Natal. A academia de
alto padrão e a equipadora de veículos construídas com o dinheiro do
Idema pertencem aos investigados, segundo o MP. As obras foram
realizadas por uma das empresas que recebia os recursos do Idema mesmo
sem ter vínculo com o órgão.
Em entrevista coletiva nesta quarta, os promotores do Grupo de Atuação
Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) explicaram que a
investigação começou em janeiro após denúncias sobre o rápido
enriquecimento de pessoas lotadas no setor de contabilidade do Idema. De
acordo com o promotor Paulo Batista de Lopes Neto, o esquema criminoso
se utilizou de "ofícios fantasmas" para desviar mais de R$ 19 milhões do órgão
entre 2013 e 2014. Os documentos eram emitidos pelo Idema ao Banco do
Brasil solicitando transferências de recursos do órgão para pelo menos
sete empresas. Nenhuma delas possuía vínculo com o instituto.
"Os ofícios eram extraviados do Idema e os pagamentos se mantinham ocultos porque não eram lançados no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi) e também não apareciam no Portal da Transparência. Se o pagamento não é lançado, não tem como rastrear. Soliticamos todos os extratos do Idema no Banco do Brasil e batemos todos os créditos e débitos", detalha o promotor.
"Os ofícios eram extraviados do Idema e os pagamentos se mantinham ocultos porque não eram lançados no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi) e também não apareciam no Portal da Transparência. Se o pagamento não é lançado, não tem como rastrear. Soliticamos todos os extratos do Idema no Banco do Brasil e batemos todos os créditos e débitos", detalha o promotor.
Fonte: G1-RN
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