A expectativa dos produtores cearenses é superar as 51
mil toneladas produzidas no ano passado. A Central de Cooperativas
Copacaju possui seis cooperativas ativas, cada uma com cerca de 50
famílias em diferentes municípios. A presidente da entidade, Cleoneide
Lima Silva, espera espantar a lembrança de um 2014 fraco. Mudanças no
cultivo do cajueiro e a morte de árvores devido à severidade da seca
deixaram a matéria-prima mais cara no ano passado, afetando o lucro das
cooperativas, e foi preciso terceirizar a produção para poder atender o
mercado.
A Copacaju comercializa castanha de caju para
supermercados brasileiros e exporta para a Itália, além de fornecer a
polpa do pedúnculo (parte carnosa do caju ou pseudo-fruto) para o
Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), do governo federal.
Segundo
Cleoneide, a colheita do caju nos pomares deve começar em outubro e a
Copacaju já se prepara para fornecer um novo produto a partir do
pseudo-fruto: a cajuína. Por meio de um projeto apresentado à Fundação
Banco do Brasil, a central conseguiu recursos para a compra de
equipamentos para três fábricas da bebida. “Com a chegada da safra – e
esperamos que ela seja boa, pois os cajueiros estão bonitos – esperamos
que o preço da matéria-prima caia e que tenhamos mais sobras da produção
dos cooperados para serem comercializadas.”
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