quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Bernardinho deixa comando da seleção e Dal Zotto assume


O vitorioso ciclo olímpico da Rio 2016 marcou mesmo o fim da trajetória do técnico Bernardo Rezende na seleção brasileira masculina de vôlei. Em coletiva realizada na tarde desta quarta-feira (11), na sede da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), no Rio de Janeiro, a saída de Bernardinho do cargo de treinador foi confirmada oficialmente, assim como a chegada de Renan Dal Zotto, ex-diretor de seleções, para o cargo.

Em conversa com a imprensa, Dal Zotto e Radamés Lattari, este último atual diretor de quadra, deixaram claro que a despedida de Bernardinho após 22 anos vestindo a camisa verde e amarela (somando-se também ao período pela seleção feminina) não indica um desligamento total da seleção. A intenção do também técnico do Rexona-Sesc-RJ é continuar auxiliando como uma espécie de supervisor do time masculino, onde esteve à frente desde 2001, além de também trabalhar junto às categorias de base.

O convite para a continuidade de Bernardinho foi feito inúmeras vezes pelo presidente da CBV, Walter Pitombo Laranjeiras, o Toroca, até mesmo antes da realização dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em agosto, assim como para José Roberto Guimarães, que optou pela sequência do trabalho na seleção feminina. Porém, com muitas dúvidas por parte de Bernardinho, a definição oficial da troca de comando se arrastou e só foi concluída em reunião na noite dessa terça-feira (10).

"A Confederação, na figura do seu presidente, lamenta a perda do Bernardo como treinador. Não existe na história do esporte uma trajetória tão vitoriosa quanto a dele. Por esse motivo, o presidente fez inúmeros convites para que ele passasse a exercer outras funções dentro da CBV e o Bernardo está à vontade para continuar colaborando. Nós não abrimos mão de tê-lo com a gente", garantiu Lattari.

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