domingo, 15 de setembro de 2013

Brasil corre o risco de deixar a F-1

 
Com a saída de Felipe Massa da Ferrari confirmada na última terça-feira (10/9) e com seu futuro incerto até o momento, o Brasil corre o risco de ficar sem um representante sequer no grid da Fórmula 1 pela primeira vez em 43 temporadas. A última vez que isso aconteceu foi em 1969. A terceira nação com mais vitórias (101) e títulos (8) na principal categoria do automobilismo mundial sente, agora, as consequências do pouco investimento nas categorias de base da modalidade no País e a ausência de patrocinadores nacionais dispostos a “pagar a conta” dos pilotos na F-1.

Presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), o pernambucano Clayton Pinteiro acredita que essa escassez de representantes nacionais na Fórmula 1 não é consequência da falta de mão de obra qualificada. “Temos ótimos jovens pilotos disponíveis no mercado, como o baiano Luiz Razia e o candango Felipe Nars. O problema é que não temos patrocinadores dispostos a comprar a vaga deles na F-1. Há algum tempo, só corre na categoria quem tem dinheiro para investir nas equipes”, disse Pinteiro.

Já Felipe Massa, que se despedirá da Ferrari após oito temporadas consecutivas na escuderia, encontrou um outro problema para a crise que vive o esporte a motor no Brasil. Em entrevista ao programa Linha de Chegada, do canal por assinatura Sportv, ele disse que falta investimento na formação de novos pilotos.
 
NE10

Nenhum comentário:

Postar um comentário