Com
a saída de Felipe Massa da Ferrari confirmada na última terça-feira
(10/9) e com seu futuro incerto até o momento, o Brasil corre o risco de
ficar sem um representante sequer no grid da Fórmula 1 pela primeira
vez em 43 temporadas. A última vez que isso aconteceu foi em 1969. A
terceira nação com mais vitórias (101) e títulos (8) na principal
categoria do automobilismo mundial sente, agora, as consequências do
pouco investimento nas categorias de base da modalidade no País e a
ausência de patrocinadores nacionais dispostos a “pagar a conta” dos
pilotos na F-1.
Presidente da
Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), o pernambucano Clayton
Pinteiro acredita que essa escassez de representantes nacionais na
Fórmula 1 não é consequência da falta de mão de obra qualificada. “Temos
ótimos jovens pilotos disponíveis no mercado, como o baiano Luiz Razia e
o candango Felipe Nars. O problema é que não temos patrocinadores
dispostos a comprar a vaga deles na F-1. Há algum tempo, só corre na
categoria quem tem dinheiro para investir nas equipes”, disse Pinteiro.
Já Felipe
Massa, que se despedirá da Ferrari após oito temporadas consecutivas na
escuderia, encontrou um outro problema para a crise que vive o esporte a
motor no Brasil. Em entrevista ao programa Linha de Chegada, do canal
por assinatura Sportv, ele disse que falta investimento na formação de
novos pilotos.
NE10
Nenhum comentário:
Postar um comentário