Após ir, em apenas um ano, da posição de sétimo homem mais rico do
mundo, com fortuna estimada em US$ 30 bilhões, a símbolo dos excessos do
mercado emergente brasileiro, o supersticioso empresário Eike Batista
atribuiu à falta de sorte a responsabilidade pela decadência do grupo
EBX. Em entrevista ao The Wall Street Journal, ele sugeriu que seu mapa
astral já previa o mau momento, mas fez questão de não se mostrar
abatido pela crise.
"Se você olhar para o meu horóscopo, esse período
não foi favorável para mim. A boa fase? Ela já começou, literalmente,
este mês", calculou. Além disso, de acordo com o ex-abastado, os
executivos do setor de petróleo, a quem ele denominou de “Dream Team”,
também tiveram papel importante na derrocada, já que teriam abandonado
os investimentos muito precocemente.
“Fui enganado. Eu sou o maior
perdedor nisso tudo. Eu tentei criar riqueza para todos nós. Essa foi a
razão de levantarmos todo o dinheiro para criar riqueza e dividi-la”,
justificou.
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