Cáries,
obesidade e diabetes. Essas são algumas das doenças que podem ser
causadas ou agravadas pelo consumo do açúcar – substância cujo conceito
de “excesso” varia conforme a pessoa. Embora o açúcar esteja presente em
frutas (frutose) e no leite (lactose), é o produto processado, obtido a
partir da cana-de-açúcar, que mais preocupa os especialistas em saúde.
Dados do Sistema Único de Saúde (SUS) revelam que o setor público gasta,
anualmente, R$ 488 milhões com o tratamento de doenças associadas à
obesidade.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o consumo de
açúcar livre, que inclui tanto a substância presente nas frutas e no
leite quanto o produto processado, não chegue a 10% das calorias
consumidas por uma pessoa adulta ao longo de todo o dia. O problema é
conseguir medir isso, para não extrapolar o limite recomendável. Tanto
que, segundo o Ministério da Saúde, a Pesquisa de Orçamentos Familiares,
feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) entre
2008 e 2009, revelou que 61% da população brasileira consomem açúcar em
excesso.
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