quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Governo diz que Nordeste pode se transformar no maior exportador de bois vivos


A conquista do status de livre aftosa com vacinação pode tonar a região Nordeste a maior exportadora de gado vivo para abate nos países de destino. A previsão é do diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Guilherme Marques, que aposta no potencial da região para explorar o novo nicho de mercado e ultrapassar o Pará, que responde por mais de 90% das vendas externas de animais vivos. 

Marques afirmou que há duas semanas o Ministério da Agricultura deu mais um passo para o reconhecimento internacional da região Nordeste como livre de aftosa com vacinação ao encaminhar um relatório para a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

O diretor acredita que o reconhecimento internacional permitirá a venda de animais vivos, tanto para abate imediato quanto para engorda e reprodução, para mercados como Venezuela, Egito, Líbano e Turquia. Uma das vantagens da região é a possibilidade de embarques por via marítima para esses países com redução dos gastos com frete.

Marques disse que o governo tem condições de aprovar novos estabelecimentos para embarque de animais vivos, pois existe uma legislação que estabelece as diretrizes a serem cumpridas. Ele salienta que os animais ficam em situação de quarentena nestes estabelecimentos, onde é realizada uma bateria de exames conforme a exigência do importador. Após o período de quarentena, será permitido o embarque.

Segundo Marques, o tema é tratado como uma das prioridades do governo federal, com o intuito de desenvolver a economia pecuária na região Nordeste. Em entrevista, o diretor fala sobre os passos que levaram a essa conquista, as perspectivas a partir do novo status sanitário e a possibilidade de abertura de mercados externos.

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