Terra – Em meio a um temporal, na madrugada de 19 de outubro de 1913 –
há exatos 100 anos -, nascia o homem que marcaria a música brasileira
para sempre com suas composições. Virou ícone e passava bem longe do
padrão. Não era careta, falava de amor, era a favor do “eterno enquanto
dure”, definiu o que poucos conseguiram. O “poetinha”, como era
conhecido, casou-se e fez isso com propriedade, amou nove mulheres
oficialmente e diversas outras por toda a sua vida.
Vinicius de Moraes era um homem como poucos, teve parcerias felizes
com Toquinho, Baden Powell, João Gilberto, Chico Buarque, Carlos Lyra,
Tom Jobim, entre outros. Gostava de beber uísque, o qual garantia ser o
melhor amigo do homem, o “cachorro engarrafado”. Admirava as mulheres
belas, a beleza (como um todo, é bom ressaltar) era fundamental. Sofreu
um acidente grave de avião, um de carro, fez uma operação para instalar
um dreno cerebral, mas não padeceu em nada disso. Vinicius morreria no
dia 09 de julho de 1980 no seu lugar preferido: a banheira. Teve um
edema pulmonar.
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