quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Projeto de lei proíbe venda de refrigerantes a menores de 18 anos

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O refrigerante não é alimento e não traz qualquer benefício à saúde. Ao contrário, dizem pesquisadores. Contribui, por exemplo, para a obesidade infantil. Assim como as bebidas alcoólicas e os cigarros, o deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) apresenta um projeto de lei que proíbe a venda de refrigerantes a menores de 18 anos de idade.

E vai além na determinação de afastar o “inocente” refrigerante e seus acompanhamentos doces, salgados e gordurosos das crianças e jovens. A matéria estabelece a proibição da comercialização num perímetro de 200 metros das escolas de educação básicas da bebida, de massas folhadas, frituras, biscoitos recheados, pipocas industrializadas, sucos artificiais, enlatados, alimentos que contenham gordura trans, balas, pirulitos e gomas de mascar.

Por perto dos estudantes, só sanduíches e sucos naturais, salgados assados, “pelo menos dois tipos de frutas”, água de coco, queijos magros, iogurtes e cereais. Na cantinas escolares, a proibição do fornecimento de mostarda, maionese, ketchup e qualquer outro “molho calórico”. Quem desobedecer estará sujeito a penalidades.

Gonzaga Patriota diz seguir o exemplo de outros deputados que labutam contra a indústria da obesidade. A principal tentativa no Congresso Nacional é a de tirar os refrigerantes, doces e salgados das escolas.

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