O refrigerante não é alimento e não traz qualquer benefício à saúde.
Ao contrário, dizem pesquisadores. Contribui, por exemplo, para a
obesidade infantil. Assim como as bebidas alcoólicas e os cigarros, o
deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) apresenta um projeto de lei que
proíbe a venda de refrigerantes a menores de 18 anos de idade.
E vai além na determinação de afastar o “inocente” refrigerante e
seus acompanhamentos doces, salgados e gordurosos das crianças e jovens.
A matéria estabelece a proibição da comercialização num perímetro de
200 metros das escolas de educação básicas da bebida, de massas
folhadas, frituras, biscoitos recheados, pipocas industrializadas, sucos
artificiais, enlatados, alimentos que contenham gordura trans, balas,
pirulitos e gomas de mascar.
Por perto dos estudantes, só sanduíches e sucos naturais, salgados
assados, “pelo menos dois tipos de frutas”, água de coco, queijos
magros, iogurtes e cereais. Na cantinas escolares, a proibição do
fornecimento de mostarda, maionese, ketchup e qualquer outro “molho
calórico”. Quem desobedecer estará sujeito a penalidades.
Gonzaga Patriota diz seguir o exemplo de outros deputados que labutam
contra a indústria da obesidade. A principal tentativa no Congresso
Nacional é a de tirar os refrigerantes, doces e salgados das escolas.
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