As
políticas de controle do tabaco desenvolvidas durante o período
1989-2008 conseguiram reduzir o consumo em quase 50%. No entanto, apesar
desse bom resultado, não houve um olhar específico para as
desigualdades socioeconômicas. Tal afirmativa se comprova no momento em
que as pesquisas analisam a situação de vulnerabilidade às quais as
populações de baixa renda estão submetidas quando o assunto é o alcance
das políticas de controle.
O alerta faz parte da pesquisa Impostos sobre o tabaco e políticas
para o controle do tabagismo no Brasil, México e Uruguai – resultados do
Brasil, desenvolvida pelo Centro de Estudos sobre Tabaco e Saúde
(Cetab) da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), em parceria
com a Aliança de Controle do Tabagismo (ACT) e a Faculdade de Economia
da Universidade Federal Fluminense (UFF). Os dados apontam que os pobres
estão mais expostos à substância, têm menor percepção das mensagens de
alerta à saúde e encontram-se mais vulneráveis às doenças relacionadas
ao tabaco.
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