Um questionamento de um militante do PSDB sobre a indefinição do
partido em relação à candidatura presidencial em 2014 irritou ontem à
noite o ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB). Serra participava de um evento na Câmara Municipal de Piracicaba, onde concedeu palestra sobre desenvolvimento econômico e recebeu o título de cidadão piracicabano.
Ao abrir um trecho da palestra para perguntas, um homem que se identificou como Ricardo Caiubi,
conhecido militante tucano na cidade, reclamou da "situação de
insegurança" vivida no partido diante da ausência de nome definido para o
Planalto.
O integrante do partido afirmou que as ações de Serra, que disputa
internamente a vaga com o senador e presidente nacional tucano, Aécio Neves (MG), estão sendo "danosas" à legenda, e que o ex-governador deveria ser ministro da Fazenda em uma gestão do mineiro.
Serra interrompeu a fala de Caiubi e disse que não havia sentido em transformar a cerimônia em discussão partidária. "Essa palestra é sobre o Brasil, e não eleições. É uma brutal desinformação da sua parte."
Serra interrompeu a fala de Caiubi e disse que não havia sentido em transformar a cerimônia em discussão partidária. "Essa palestra é sobre o Brasil, e não eleições. É uma brutal desinformação da sua parte."
Em
entrevista, o ex-governador disse que a população "ainda não está
ligada" nas eleições do ano que vem, minimizando o fato de o partido
ainda não ter lançado nome ao Planalto. "A população não está ligada
ainda. Não existe guerra interna no PSDB. O partido vai definir o candidato interno. Se for o Aécio Neves, será ele", afirmou.
O projeto que concedeu o título local a Serra, proposto por uma
vereadora tucana, estava aprovado desde 2010. Sobre a demora na entrega,
Serra disse que faltou comunicação com a Câmara.
Na palestra, Serra centrou críticas ao governo Dilma em combate às drogas, saúde e economia, citando o "momento delicado" dos setores sucroalcooleiro e de petróleo.
Participaram do evento cerca de 200 pessoas, entre o prefeito Gabriel Ferrato (PSDB), empresários e militantes tucanos.
Na palestra, Serra centrou críticas ao governo Dilma em combate às drogas, saúde e economia, citando o "momento delicado" dos setores sucroalcooleiro e de petróleo.
Participaram do evento cerca de 200 pessoas, entre o prefeito Gabriel Ferrato (PSDB), empresários e militantes tucanos.
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