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O Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) vai
aplicar um questionário aos candidatos que se inscreveram, mas não
fizeram a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), no final de
semana passado, com o objetivo de identificar o perfil desses
estudantes.
O exame
deste ano registrou 29% de abstenção. Dos mais de 7,1 milhões de
candidatos inscritos, cerca de 2 milhões não compareceram à prova. O
Inep estima um gasto de aproximadamente R$ 58 milhões com impressão de
provas e contratação de profissionais que atenderiam a esses estudantes.
A
taxa de abstenção mantém-se constante nas últimas edições, porém à
medida que o número total inscrições aumenta, crescem também os gastos
com o exame.
O
Ministério da Educação (MEC) estuda medidas para evitar ou repor essas
despesas. O questionário servirá para levantar o perfil dos
participantes ausentes e servirá de base, segundo o Inep, para a
elaboração de "uma solução estruturante para reduzir o índice de
abstenção no exame".
O
Inep também avalia a possibilidade de abrir um prazo para que os
candidatos cancelem a inscrição no Enem, antes da impressão das provas.
O
presidente do instituto, Luiz Claudio Costa, disse à Agência Brasil
que adoção de medidas punitivas para os participantes que faltam sem
justificativa dependem de mudanças na legislação, como a cobrança em
dobro da taxa de inscrição.
As
provas do Enem foram aplicadas no último final de semana, nos dias 26 e
27 de outubro, em mais de 1,1 mil cidades. O gabarito do exame foi
divulgado na terça-feira (29) e está disponível no site do Inep. O
resultado final será divulgado na primeira semana de janeiro.
A
nota do Enem é usada em programas de acesso ao ensino superior público,
com Sistema de Seleção Unificada (Sisu), e ao privado, com o Programa
Universidade para Todos (ProUni). É usado também para acessar o ensino
técnico, pelo Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e
Tecnológica (Sisutec).
O
exame é pré-requisito para obter um empréstimo do Fundo de
Financiamento Estudantil (Fies) e para participar do programa federal de
intercâmbio acadêmico, Ciência sem Fronteiras. Além de poder ser usado
para conseguir a certificação do ensino médio. (Agência Brasil)
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