A mãe e o padrasto de Joaquim Pontes Marques, 3 anos, que desapareceu na
terça-feira passada em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, foram
presos na cidade na noite desse domingo (10), por decisão da Justiça. A
psicóloga Natália Ponte e o técnico em informática Guilherme Longo devem
permanecer detidos por 30 dias.
O corpo do menino foi encontrado no
domingo, boiando no Rio Pardo, em Barretos, no interior de São Paulo. O
dono de um rancho avistou o corpo por volta das 11h30 e acionou a
polícia. Exames preliminares feitos por peritos do posto do Instituto
Médico-Legal (IML) de Barretos apontaram que não havia água nos pulmões
da criança. Isso afasta a hipótese de afogamento.
Para os legistas,
Joaquim morreu antes de ser jogado no córrego que deságua no Rio
Pardo. Em matéria do programa Fantástico, da TV Globo, na noite de
domingo, o padrasto demonstrou frieza ao saber que o corpo foi
encontrado. "Foi reconhecido? Maravilha. A gente vai dar uma ligada para
os advogados para ver o que está acontecendo". Policiais e os peritos
criminais que investigam o caso já trabalham com a tese de que ele foi
vítima de uma agressão, de algum tipo de violência ou até mesmo de
envenenamento.
"A hipótese de que ele teria sido morto e jogado no rio
foi confirmada, mas ainda é preciso saber o que o matou", disse o
delegado João Osinski Júnior, diretor do Departamento de Polícia
Judiciária do Interior (Deinter-3). Joaquim desapareceu de casa na
madrugada da terça-feira (5). A mãe do garoto disse que a última pessoa a
ter contato com o filho foi Guilherme, que é usuário de drogas e
admitiu ter saído naquela noite para comprar cocaína. Ele negou ter
agredido o menino.
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