sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Segundo promotor, assassino do menino Joaquim estava dentro de casa



Guilherme Longo e Natália, padrasto e mãe do menino Joaquim Foto; Reprodução TV

Segundo o promotor de Justiça Marcus Túlio Nicolino, que acompanha a investigação sobre o caso do menino Joaquim, mesmo que Guilherme Longo, padrasto do menino, tenha negado participação no desaparecimento e morte de Joaquim, não existe a possibilidade de uma terceira pessoa ter entrado na casa.

Ainda segundo Marcus, que esteve presente durante o depoimento de Guilherme Longo, realizado na tarde da última quarta-feira, o padrasto entrou em contradição por diversas vezes. "Nós continuamos trabalhando com a linha de que o assassino estava dentro da casa."

O promotor afirmou ainda que apesar de contar detalhes do relacionamento com o enteado e a mulher, a psicóloga Natália Ponte, Longo não acrescentou nenhuma informação que possa esclarecer a causa da morte de Joaquim. "O que ele não explicou é o que aconteceu naquela noite. Ele não demonstrou qualquer interesse em colaborar com as investigações."

"Não temos evidências, não temos indícios, não era possível que outra pessoa tivesse ingressado na casa, retirado o menino dali, não ter feito nada com o menino, nenhum sinal de violência, e jogado esse menino nas águas do rio. A pessoa que fez isso estava dentro da casa", disse Nicolino. A Polícia Civil e o Ministério Público descartam a participação de uma terceira pessoa no crime.

Uma acareação entre Natália e Longo não deve acontecer nesse momento das investigações, mas uma reconstituição do que aconteceu na casa, na noite em que Joaquim sumiu, será realizada em breve.

srzd

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