Duas equipes de cientistas afirmam ter encontrado sinais sutis de
presença de água em atmosferas de cinco planetas distantes, divulga
nesta terça-feira (3) a agência espacial americana (Nasa).
Segundo a agência, já havia sido reportada presença de água na
atmosfera de alguns exoplanetas (como são chamados os planetas
localizados fora do Sistema Solar), mas esta é a primeira vez que a
forma e intensidade da presença de água são medidas e comparadas.
As descobertas foram feitas graças ao telescópio Hubble. Por meio de
sua câmera, o Hubble explorou detalhes de absorção de luz nas atmosferas
dos exoplanetas quando passam em frente de sua estrela hospedeira.
Segundo a Nasa, as observações foram feitas em comprimentos de onda de
infravermelho, que detectam sinais de água, a trilhões de quilômetros de
distância.
Os planetas em cuja atmosfera foram detectados sinais de água são denominados WASP-17b, HD209458b, WASP-12b, WASP-19b e XO-1b. Eles são grandes e orbitam perto de suas estrelas hospedeiras. Segundo nota da Nasa, são “Jupiters quentes”. Os sinais de água mais intensos estão nos planetas WASP-17b e HD209458b.
Os planetas em cuja atmosfera foram detectados sinais de água são denominados WASP-17b, HD209458b, WASP-12b, WASP-19b e XO-1b. Eles são grandes e orbitam perto de suas estrelas hospedeiras. Segundo nota da Nasa, são “Jupiters quentes”. Os sinais de água mais intensos estão nos planetas WASP-17b e HD209458b.
Todos os sinais encontrados foram menos intensos do que o esperado
pelos cientistas. Eles suspeitam de que o motivo seja uma camada de
neblina ou de poeira que cobre cada um dos cinco planetas. A camada pode
reduzir a intensidade dos sinais de água, do mesmo modo como as
neblinas suavizam as cores de uma fotografia.
“Detectar a atmosfera de um explaneta é extremamente difícil. Mas fomos
capazes de obter um sinal muito claro e é água”, afirma L. Drake
Deming, da Universidade de Maryland, em nota divulgada pela Nasa.
Deming liderou censo de atmosferas de exoplanetas, do qual fizeram
parte as pesquisas. Segundo a Nasa, os resultados estão publicados em
artigo no “Astrophysical Journal”.
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