A defesa do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, condenado a sete anos
e 11 meses de prisão na Ação Penal 470, o processo do mensalão,
anunciou que entrou com novo pedido autorização de trabalho na Justiça
do Distrito Federal. Segundo os advogados, Dirceu recebeu proposta para
trabalhar em um escritório de advocacia. Se o juiz da Vara de Execuções
Penais (VEP) autorizar, o ex-ministro receberá salário de R$ 2.100.
No pedido, o advogado José Gerardo Grossi, dono do escritório, diz
que o ex-ministro poderá trabalhar na biblioteca da empresa, atuando na
pesquisa de jurisprudência de processos e ajudando na parte
administrativa. O horário de trabalho é das 8h às 18h, com uma hora de
almoço.
Segundo a defesa de Dirceu, ele preenche todos os requisitos legais
para obter autorização de trabalho externo. De acordo com a Lei de
Execução Penal, condenados que cumprem penas inferiores a oito anos em
regime semiaberto podem sair do presídio para trabalhar durante o dia,
mas devem retornar à penitenciaria no início da noite.
No dia 5 de dezembro, o ex-ministro desistiu da primeira proposta de
emprego, apresentada pelo Hotel Saint Peter, em Brasília. Os advogados
disseram que “o clima de linchamento midiático instalado contra José
Dirceu e contra a empresa” fez o ex-ministro abrir mão da proposta.
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