A
menos de um ano das eleições, pelo menos doze Estados do país são
comandados por governadores cujos destinos estão nas mãos da Justiça
Eleitoral. Há casos de pedidos de cassação paralisados no Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) e processos que, após meses nos escaninhos em
Brasília, retornaram agora aos tribunais de origem nos Estados. As idas e
vindas desses processos, como nos casos em que um candidato derrotado
nas urnas recorre à instância superior sem ter passado pela anterior,
ampliam a morosidade da Justiça Eleitoral e causam instabilidade — pois
mantêm no ar a ameaça de que governantes possam ser obrigados a deixar o
posto.
Na última semana, o TSE recebeu mais um caso envolvendo pedidos de afastamento de governadores: Rosalba Ciarlini (DEM),
do Rio Grande do Norte, recorreu e conseguiu uma liminar para
permanecer no cargo apesar de ter sido condenada por abuso de poder
econômico e político em seu Estado. O caso foi definido provisoriamente pela ministra Laurita Vaz e amplia a lista composta por outros 11 governadores com mandatos questionados na Justiça.
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