Com as eleições para escolha de presidente, governadores, senadores e
deputados no dia 5 de outubro, o ano de 2014 já começa com algumas
restrições para agentes públicos, que vão se intensificando ao longo do
ano. Quem descumprir as regras, fica sujeito a multa ou até mesmo perda
da candidatura ou do cargo, se eleito, dependendo da gravidade.
A partir desta quarta-feira (1º), autoridades já ficam proibidas de
distribuir gratuitamente bens, valores ou benefícios, a não ser em casos
de calamidade pública e emergência ou aqueles previstos em programas
sociais.
Ações sociais de entidades vinculadas a candidatos, no entanto, também estão vedadas.
Ações sociais de entidades vinculadas a candidatos, no entanto, também estão vedadas.
A partir de 8 de abril, a administração pública já não poderá aumentar salários de servidores, a não ser para repor a inflação.
Em 5 julho começam a valer a maior parte das restrições: fica proibido
admitir ou demitir servidores, exceto para cargos comissionados (sem
concurso). Aprovados em concursos homologados até esta data poderão ser
nomeados. Funcionários do Poder Judiciário, Ministério Público e órgãos
da Presidência também ficam fora da proibição.
A três meses da eleição, a propaganda oficial também será limitada.
Governantes e representantes não poderão fazer publicidade de atos e
programas, a não ser em caso de "grave e urgente necessidade pública",
após análise da Justiça Eleitoral. Também ficam liberadas propagandas de
serviços e produtos que tenham concorrência no mercado, como de bancos
públicos, por exemplo.
Só até julho poderá haver inaugrações de obras. Pronunciamentos em cadeia nacional de rádio e TV também são vedados. Agentes públicos que concorrem a novo mandato só poderão aparecer em propagandas e pedir votos a partir de 6 de julho; o horário eleitoral gratuito no rádio e na TV começa em 19 de agosto.
Só até julho poderá haver inaugrações de obras. Pronunciamentos em cadeia nacional de rádio e TV também são vedados. Agentes públicos que concorrem a novo mandato só poderão aparecer em propagandas e pedir votos a partir de 6 de julho; o horário eleitoral gratuito no rádio e na TV começa em 19 de agosto.
'Rédeas curtas'
Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, o ministro Marco Aurélio Mello afirma que, sob seu comando, a Justiça Eleitoral deverá atuar sob "rédeas curtas" para conter abusos. "Sem dúvida, eu vou atuar como sempre atuei, buscando manter as rédeas curtas, para não termos abusos", disse nesta terça (31).
Ele esclarece que as regras existem para manter o equilíbrio da disputa, de forma a evitar que quem esteja em cargos públicos leve vantagem. "[A norma] visa a um pleito equilibrado, eleições equilibradas, com possibilidade de disputa por todos os cidadãos que se apresentarem como candidatos", diz.
"Como as paixões estão exacerbadas, podem colocar em segundo plano a regência legal. É preciso, no entanto, que todos os candidatos estejam atentos à lei. Mais importante que isso é o eleito compreender o valor do voto. É unico, mas se soma a outros para eleger os representantes".
A fiscalização, explica, fica a cargo do Ministério Público Eleitoral e também dos adversários, que podem denunciar irregularidades à Justiça Eleitoral.
Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, o ministro Marco Aurélio Mello afirma que, sob seu comando, a Justiça Eleitoral deverá atuar sob "rédeas curtas" para conter abusos. "Sem dúvida, eu vou atuar como sempre atuei, buscando manter as rédeas curtas, para não termos abusos", disse nesta terça (31).
Ele esclarece que as regras existem para manter o equilíbrio da disputa, de forma a evitar que quem esteja em cargos públicos leve vantagem. "[A norma] visa a um pleito equilibrado, eleições equilibradas, com possibilidade de disputa por todos os cidadãos que se apresentarem como candidatos", diz.
"Como as paixões estão exacerbadas, podem colocar em segundo plano a regência legal. É preciso, no entanto, que todos os candidatos estejam atentos à lei. Mais importante que isso é o eleito compreender o valor do voto. É unico, mas se soma a outros para eleger os representantes".
A fiscalização, explica, fica a cargo do Ministério Público Eleitoral e também dos adversários, que podem denunciar irregularidades à Justiça Eleitoral.
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