De 2003 a 2013, foram expulsos 4.577 servidores públicos federais da
Administração Pública por envolvimento em diversos tipos de
irregularidades, principalmente aquelas relacionadas à corrupção. É o
que consta no Relatório de Punições Expulsivas da Controladoria-Geral da
União (CGU), divulgado nesta segunda-feira (13).
De acordo com o
documento, nos últimos dez anos, foram aplicadas 3.078 punições por
atos relacionados à corrupção; 1.025 por acumulação ilícita de cargos,
abandono de cargo ou inassiduidade habitual; 137 por procedimento
desidioso; 51 por participação em gerência ou administração de sociedade
privada; 286 por outros fundamentos.
Em 2013, houve 529
penalidades expulsivas, sendo o mês de dezembro o com maior número, 63.
Do total de 2013, 429 foram punidos com demissão, 51 tiveram a
aposentadoria cassada e 49 foram punidos com a destituição do cargo em
comissão.
O relatório de expulsões traz ainda informações
divididas por ano, mês, unidade da Federação e órgão, entre outras
classificações, por meio de tabelas de dados e gráficos ilustrativos.
A
intensificação do combate à corrupção e à impunidade na Administração
Federal é uma das diretrizes do trabalho da Controladoria-Geral da
União, responsável pelo Sistema de Correição do Poder Executivo Federal,
que conta hoje com uma unidade responsável pela supervisão de cada
ministério e é dirigido pela Corregedoria-Geral da União, órgão
integrante da estrutura da CGU.
Jornal do Brasil
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