O Tribunal de Justiça e a Justiça Federal do Rio
Grande do Norte (JFRN) não cumpriram a meta 18 do Conselho Nacional de Justiça
(CNJ), de julgar todos os processos referentes a improbidade administrativa e
corrupção anteriores a 2012 até o final de 2013. Contudo, é bem verdade que o
que foi feito, já causou repercussão. Afinal, no RN foram 40 condenações por
esses crimes contra a administração pública. Na relação, 30 ex-gestores foram
condenados. Por outro lado, é bem verdade que as condenações não tiveram os
efeitos esperados. Até porque apesar de terem sido impostas, a grande maioria,
a ex-prefeitos, muitos deles que ocupantes de outros cargos públicos no
momento, não há registro de perdas de mandato provocadas por essas condenações.
A governadora Rosalba Ciarlini, do DEM, é um exemplo disso. Ela teve duas
condenações por improbidade administrativa, mas só foi sentenciada com a perda
do cargo que ocupa quando foi condenada, também, pelo Tribunal Regional
Eleitoral (TRE), por abusos cometidos nas eleições de 2012, em Mossoró. A pena,
porém, não chegou a ser cumprida, sendo suspensa no Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) até o julgamento do recurso.
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