O policial civil Moacir Firmino, 57 anos, foi preso após matar a
esposa Marinalva Macena de Fontes, 35 anos, na cidade de Dona Inês, no
Curimataú do estado a 155 km de João Pessoa, na manhã desta quinta-feira
(9). Ele confessou o crime e disse que matou por não aceitar as
traições e ciúmes da mulher, conforme o delegado Luciano Soares,
superintendente da Polícia Civil de Guarabira, Brejo paraibano.
De acordo com o delegado, o policial matou a mulher com quatro facadas
após uma discussão entre o casal. O homem teria cometido o assassinato
dentro da residência localizada no sítio Miguel.
- Ele disse que estava há cerca de 3 meses em processo de separação,
mas ainda mantinha relação com ela. Nesta quinta, o policial foi até a
casa dela e após uma discussão a matou. O policial civil revelou que
estava com doenças venéreas, que teriam sido contraídas através de
relações sexuais com a esposa. Moacir Firmino disse que encontrou
mensagens no celular da vítima de supostas traições – disse o delegado, informando que o acusado se entregou na Delegacia de Belém, onde trabalhava como motorista.
Luciano Soares confirmou que policial estava afastado das atividades há 6 meses para tratamento médico. “Ele está em tratamento cardíaco e estava ausente da delegacia”. Moacir Firmino está custodiado na Superintendência de Polícia Civil de Guarabira.
- Já pedi a prisão preventiva dele na Comarca de Dona Inês. Estou
esperando a decisão da Justiça para transferí-lo para uma cela do 4º
Batalhão de Polícia Militar de Guarabira. Enquanto isso, como ele se
entregou livrando o flagrante, ele ficará custodiado na sede da PC de
Guarabira – revelou Soares.
Portal Correio
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