sábado, 25 de janeiro de 2014

Previsão aponta que o clima no RN não muda nos próximos três meses

Notícia nada agradável foi divulgada pelo setor de meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn): a precipitação prevista para as microrregiões do Rio Grande do Norte, para o trimestre - fevereiro, março e abril - de 2014, será de normal e abaixo do normal. Para o agricultor do interior do Estado, que sofre com a seca que castiga a região, a notícia de mais um ano sem chuva é desolador. 
 
A divulgação foi feita após a III Reunião de Análise e Previsão Climática para o Norte do Nordeste do Brasil, realizada nos dias 20 e 21 de janeiro em Fortaleza-CE, coordenada pela FUNCEME - Fundação Cearense de Meteorologia. 
 
Os representantes dos estados iniciaram o encontro apresentando as condições pluviométricas referentes ao ano de 2013, destacando os baixos índices de chuva ocorrida, culminando com escassa agricultura e alta deficiência no armazenamento de água nos principais reservatórios na região semiárida, que atualmente apresentam um armazenamento em torno de 25% a 30% da capacidade máxima.
 
Também foram avaliados os parâmetros atmosféricos que influenciam diretamente na ocorrência de chuvas na região, como a temperatura das águas superficiais dos oceanos Atlântico e Pacífico, a condição do vento alísio de sudeste e as relações entre esta variável e o deslocamento da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), que é o principal sistema meteorológico causador de chuvas na região no período de fevereiro a maio.
 
Baseados nos estudos, os meteorologistas concluíram que existe uma tendência de que as chuvas para os próximos três meses (fevereiro a abril) variem entre normal a abaixo da normalidade com grande variabilidade temporal e espacial na ocorrência das chuvas.
 
Em fevereiro, a IV Reunião de Análise e Previsão Climática para o Norte da Região Nordeste será realizada no Rio Grande do Norte, coordenada pela EMPARN, com data ainda a ser definida, oportunidade em que serão avaliadas as variáveis de interesse e atualizada a previsão para os meses seguintes.
 
Fonte: Revista Bzzz

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