O ministro da Saúde, Arthur Chioro, informou nesta terça-feira que
mais três profissionais cubanos abandonaram o programa Mais Médicos.
Esses médicos trabalhavam nos municípios de Rio do Antônio, na Bahia,
Belém de São Francisco, em Pernambuco, e Timbira, no Maranhão. O
ministro não soube dizer o paradeiro deles.
Nos
últimos dias, vieram a público o caso de dois cubanos que deixaram o
programa: a médica Ramona Matos Rodríguez, que trabalhava em Pacajá
(PA), e o médico Ortelio Jaime Guerra, que atuava Pariquera-Açu (SP).
O
Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira um balanço do terceiro
ciclo de seleção de profissionais para o Mais Médicos. Já estão
trabalhando 6.658 médicos (dos quais 5.378 cubanos). A eles se somarão
outros 2.890 (2 mil deles cubanos), que começarão a trabalhar em março,
totalizando 9.548. Segundo o ministério, com os novos profissionais,
todos os municípios de maior vulnerabilidade social que aderiram ao
programa terão suprida sua demanda por médicos. A meta do governo
federal é ter 13 mil médicos até o fim de março.
Na semana
passada, o ministro já havia dito que 22 médicos cubanos, de um total de
5.378, haviam se desligado do programa. Todos eles justificaram a
desistência e formalizaram o desligamento: 17 por problemas de saúde e
cinco por razões pessoais. Os cinco novos casos — incluídos Ortelio e
Ramona — não justificaram o afastamento do programa. O processo de
desligamento de Ramona está sendo finalizado. Os outros quatro ainda vão
ser notificados.
— Aqueles 22 (desligamentos) foram formalizados,
ou por problemas de saúde e ou porque tiveram problemas pessoas e
pediram para voltar e houve acordo. O que eu estou comunicando é que nos
últimos dias, de sexta-feira para cá, o Ministério da Saúde foi
recebendo comunicações ou das coordenações estaduais ou por parte dos
municípios da situação de infrequência de quatro profissionais
cooperados (cubanos), e um deles público (Ortelio), que nós fomos
notificados no anteontem à noite — afirmou Chioro.
Também vão ser
notificados outros 85 médicos que desistiram do programa, dos quais 80
com registro no Brasil e cinco formados no exterior. Entre os cinco de
fora, há um espanhol que trabalhava em Recife, uma colombiana em Belo
Horizonte, um ucraniano e uma brasileira formada no México em Porto
Alegre, e um argentino em Salvador.
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