Agentes
da Polícia Federal fazem, nesta terça-feira (11), uma paralisação de 24
horas. Segundo o sindicato que representa a categoria, a mobilização
não afetará serviços básicos oferecidos a população, como retirada de
passaportes, mas o ritmo vai ser mais lento.
De acordo com a Fenapef (Federação
Nacional dos Policiais Federais), cerca de 50% do efetivo deve continuar
trabalhando para “não interferir nos serviços à população”. Entre os
serviços mantidos estão as investigações complexas, a escolta de presos e
o serviço de imigração.
Em Brasília, os servidores protestam em
frente à Superintendência da Polícia Federal. Com máscaras de oxigênio,
máscaras e cruzes vermelhas, a corporação quer chamar a atenção para o
“sucateamento da Polícia Federal”.
Na última sexta-feira (7), profissionais
da categoria realizaram protestos em diversos Estados. Os atos foram
marcados com o “algemaço” e os agentes penduraram suas algemas nas
cabines das instituições.
De acordo com a Fenapef, estão em estado
de greve os servidores dos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de
Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul,
Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Roraima, Rondônia, Acre,
Ceará, Alagoas, Pernambuco, Sergipe, Paraíba, Maranhão, Piauí e Rio
Grande do Norte.
Entre as reinvidicações, os agentes
federais pedem que o Ministério da Justiça reconheça funções de
inteligência, análise criminal, fiscalização, interpol e perícia de
impressões digitais. Segundo o sindicato, apesar do nível acadêmico
exigido para o ingresso em todos os cargos policiais desde 1996, os
agentes ainda recebem como servidores de nível médio.
R7
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