Na data que marca 100 dias para o início, a Copa-2014 tornou-se menor
com a retirada de projetos atrasados e só teve metade das suas obras ou
ações concluídas até agora. É o que mostram os dados da CGU
(Controladoria Geral da União) para o Mundial.
O custo está
previsto para R$ 25,977 bilhões, bem menos do que os R$ 33 bilhões
planejados inicialmente pelo governo federal. Isso porque boa parte dos
projetos de mobilidade urbana e aeroportos não ficariam prontos para o
Mundial e tiveram de ser excluídos do plano geral. O governo federal já
indicou que não haverá nova revisão de gastos até o final da Copa.
Desse
total, apenas R$ 12,998 bilhões foram executados (ou seja, pagos) até
agora pelos dados da CGU. E nem todos os projetos foram contratados
visto que há R$ 23,1 bilhões com contratos garantidos até agora.
Uma
demonstração disso é que as estruturas complementares para os 12
estádios, por exemplo, sequer constam da matriz de responsabilidades
(orçamento) no momento. Nenhum desses itens ainda foi contratado pelas
cidades-sedes.
A realidade é que, a 100 dias da abertura da Copa,
há atrasos em praticamente todos os itens do Mundial: telecomunicações,
energia, estádios, instalações provisórias, mobilidade urbana, obras
entorno das arenas, portos e desenvolvimento turístico. Dos estádios,
por exemplo, são oito deles prontos, e quatro por terminar.
Enfim,
como deixou claro o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, a
organização do Mundial corre agora a velocidade máxima. Só assim o
cenário atual poderá ser minimizado quando houver o jogo de abertura no
Itaquerão, no dia 12 de junho. Por enquanto, o que vai se ver são as
luzes acesas das cidades-sede para festejar os 100 dias da Copa.
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