O
Brasil é o maior produtor de lixo eletrônico da América do Sul, com
mais de 1 milhão de toneladas por ano. No entanto, menos de 2% do
material é reciclado. Os equipamentos, que vão parar em lixos comuns,
têm substâncias tóxicas que podem causar problemas irreparáveis.
Nas casas das famílias brasileiras, a
vida útil dos computadores é curta. Em três anos, em média, eles são
descartados, como explica o diretor de competitividade do Ministério do
Desenvolvimento, Alexandre Comin. “Sabe-se que as pessoas descartam esse
[tipo de] produto enquanto ele ainda está funcionando porque aparece um
outro computador, que é muito mais novo, que é multimídia, que tem
recursos. Às vezes, com dois, três anos, alguém pode descartar um
computador ou trocar por outro”.
O problema é que, no Brasil, os
computadores velhos viram lixo comum e menos de 2% desse material é
reciclado. O diretor-executivo da ONG (Organização Não-Governamental)
Reciclo Ambientais, Marcus Oliveira, diz que o descarte inapropriado
traz danos imensuráveis. “Esses produtos tóxicos, que fazem parte da
composição dos equipamentos, podem conter níquel, chumbo, estanho,
outros materiais, que, em concentrações no meio ambiente, são
degradantes tanto para os animais como para os seres humanos”.
Fonte: Blog do Seridó
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