quarta-feira, 19 de março de 2014

Hotéis já comercializaram 200 mil diárias nas cidades-sede da Copa



O setor hoteleiro está com grandes expectativas em relação à Copa deste ano e a Olimpíada de 2016, apesar das manifestações populares. De acordo com o presidente do FOHB (Fórum dos operadores hoteleiros do Brasil), Roberto Rotter, mais de 200 mil diárias nas cidades-sedes e cidades próximas já foram comercializadas para o mundial de futebol.

— Esse número é de janeiro deste ano e ainda vai ser atualizado em abril quando tivermos as reservas de quem já comprou os ingressos para os jogos e as reservas dos veículos de imprensa que vão cobrir o evento.

Segundo o secretário-executivo do Ministério do Esporte, Luís Fernandes, são esperados 3 milhões de turistas nacionais e outros 600 mil internacionais. Ele afirmou que na Copa de 2006, os estrangeiros gastaram R$ 2,2 bilhões e o turismo ligado ao evento na Alemanha teve um impacto de R$ 5,5 bilhões.


— A expectativa para o Brasil é que haja um impacto total de R$ 183,2 bilhões. E que 381 mil empregos temporários sejam criados. O plano de investimento da Copa foi de R$ 25,6 bilhões.

A quantidade de turistas em cada cidade-sede, no entanto, depende da atratividade dos jogos. Rotter deu o exemplo de Curitiba e Cuiabá, que vão receber jogos que não deslocam pessoas (como Nigéria e Bósnia, Irã e Nigéria). Além disso, ele informou que o México alugou um navio, que vai acompanhar a seleção daquele país em todos os jogos.

— Serão 13 mil torcedores na embarcação. Os seja 1.500 quartos que vão deixa de vender.

O setor hoteleiro está preocupado com o impacto das manifestações, mas segundo o secretário-executivo do Ministério do Esporte, a procura por ingressos dos jogos "bateu todos os recordes”. 

— Existe a preocupação com as manifestações, mas isso não afetou a compra de ingressos nem o interesse e disposição do turista de vir para o Brasil.

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