O setor hoteleiro está com grandes expectativas em relação à Copa deste
ano e a Olimpíada de 2016, apesar das manifestações populares. De
acordo com o presidente do FOHB (Fórum dos operadores hoteleiros do
Brasil), Roberto Rotter, mais de 200 mil diárias nas cidades-sedes e
cidades próximas já foram comercializadas para o mundial de futebol.
— Esse número é de janeiro deste ano e ainda vai ser atualizado em
abril quando tivermos as reservas de quem já comprou os ingressos para
os jogos e as reservas dos veículos de imprensa que vão cobrir o evento.
Segundo o secretário-executivo do Ministério do Esporte, Luís
Fernandes, são esperados 3 milhões de turistas nacionais e outros 600
mil internacionais. Ele afirmou que na Copa de 2006, os estrangeiros
gastaram R$ 2,2 bilhões e o turismo ligado ao evento na Alemanha teve um
impacto de R$ 5,5 bilhões.
— A expectativa para o Brasil é que haja um impacto total de R$ 183,2
bilhões. E que 381 mil empregos temporários sejam criados. O plano de
investimento da Copa foi de R$ 25,6 bilhões.
A quantidade de turistas em cada cidade-sede, no entanto, depende da
atratividade dos jogos. Rotter deu o exemplo de Curitiba e Cuiabá, que
vão receber jogos que não deslocam pessoas (como Nigéria e Bósnia, Irã e
Nigéria). Além disso, ele informou que o México alugou um navio, que
vai acompanhar a seleção daquele país em todos os jogos.
— Serão 13 mil torcedores na embarcação. Os seja 1.500 quartos que vão deixa de vender.
O setor hoteleiro está preocupado com o impacto das manifestações, mas
segundo o secretário-executivo do Ministério do Esporte, a procura por
ingressos dos jogos "bateu todos os recordes”.
— Existe a preocupação com as manifestações, mas isso não afetou a
compra de ingressos nem o interesse e disposição do turista de vir para o
Brasil.
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