Uma mobilização marcou o início da greve do Sindicato dos Servidores da
Saúde do Rio Grande do Norte, na manhã desta quarta-feira (19). A
concentração começou por volta das 9h, em frente ao Hospital Monsenhor
Walfredo Gurgel, onde os manifestantes denunciaram problemas no sistema
de saúde e criticaram o Governo pela falta de cumprimento de um acordo
firmado durante a greve do ano passado.
Após o ato em frente ao maior hospital do Estado, os manifestantes seguiram, em micrôonibus e vans, para a Governadoria do Estado, mas tiveram que entrar no Centro Administrativo a pé, devido ao bloqueio feito nas entradas para evitar entrada de carros grandes.
De acordo com a diretora-geral do sindicato, Simone Dutra, a categoria decidiu que só discutirá o fim da greve após a aprovação do Projeto de Lei que corrige o Plano de Cargos e Carreiras. A Secretaria de Saúde teria de comprometido em eviá-lo à Assembleia até a próxima sexta-feira (21).
A pauta dos servidores ainda exige o não fechamento de hospitais estaduais no interior, reajuste salarial de 12%, melhorias nas condições de trabalho e convocação de concursados. Hoje, de acordo com eles, o estado teria um déficit de dois mil servidores.
O atendimento nas principais unidades ainda não foi muito prejudicado. Apesar de informar que apenas o número mínimo de servidores seria mantidos, a direção do sindicato informou que ainda irá percorrer alguns setores e hoospitais para mobilizar os trabalhadores.
A direção do Hospital Walfredo Gurgel afirmou que, durante a manhã, não houve nenhuma informação de problema relacionado ao atendimento. Mesmo assim, até depois de amanhã, serviços do Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) e do CRI devem ser paralisados. O ambulatório e as cirurgias eletivas, que também precisam da assistência de enfermeiros e técnicos, também deverá ser suspensa, segundo a diretora de mobilização sindical, Rosália Fernandes.
Tribuna do Norte
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