quarta-feira, 19 de março de 2014

Servidores da Saúde realizaram protesto no primeiro dia de greve

Os servidores estaduais da saúde iniciaram greve nesta quarta-feira com ato público no Hospital Walfredo Gurgel

Uma mobilização marcou o início da greve do Sindicato dos Servidores da Saúde do Rio Grande do Norte, na manhã desta quarta-feira (19). A concentração começou por volta das 9h, em frente ao Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, onde os manifestantes denunciaram problemas no sistema de saúde e criticaram o Governo pela falta de cumprimento de um acordo firmado durante a greve do ano passado.

Após o ato em frente ao maior hospital do Estado, os manifestantes seguiram, em micrôonibus e vans, para a Governadoria do Estado, mas tiveram que entrar no Centro Administrativo a pé, devido ao bloqueio feito nas entradas para evitar entrada de carros grandes.

De acordo com a diretora-geral do sindicato, Simone Dutra, a categoria decidiu que só discutirá o fim da greve após a aprovação do Projeto de Lei que corrige o Plano de Cargos e Carreiras. A Secretaria de Saúde teria de comprometido em eviá-lo à Assembleia até a próxima sexta-feira (21).

A pauta dos servidores ainda exige o não fechamento de hospitais estaduais no interior, reajuste salarial de 12%, melhorias nas condições de trabalho e convocação de concursados. Hoje, de acordo com eles, o estado teria um déficit de dois mil servidores.

O atendimento nas principais unidades ainda não foi muito prejudicado. Apesar de informar que apenas o número mínimo de servidores seria mantidos, a direção do sindicato informou que ainda irá percorrer alguns setores e hoospitais para mobilizar os trabalhadores.

A direção do Hospital Walfredo Gurgel afirmou que, durante a manhã, não houve nenhuma informação de problema relacionado ao atendimento. Mesmo assim, até depois de amanhã, serviços do Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) e do CRI  devem ser paralisados. O ambulatório e as cirurgias eletivas, que também precisam da assistência de enfermeiros e técnicos, também deverá ser suspensa, segundo a diretora de mobilização sindical, Rosália Fernandes.
 
Tribuna do Norte 

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