O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
divulgou uma nota nesta sexta-feira (4) reconhecendo que o resultado da
pesquisa que expõe a opinião dos brasileiros sobre a frase "Mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas", está errado.
A pesquisa divulgada na última quinta-feira (27) ganhou repercussão
nacional por garantir que 65% da população brasileira concorda roupas
curtas justifica ataques a mulheres. Segundo a correção do Ipea, o
percentual correto é que 70% discordam total ou parcialmente, 26%
concordam e 3,4% se dizem neutros.
De acordo com o órgão, "o erro relevante foi causado pela troca dos
gráficos relativos aos percentuais das respostas às frases 'Mulher que é
agredida e continua com o parceiro gosta de apanhar' e 'Mulheres que
usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas'". O diretor de
Estudos e Políticas Sociais do Ipea pediu exoneração assim que o erro
foi detectado.
O assunto chocou a população, principalmente nas redes sociais com o lema #eunaomereçoserestuprada. A presidente Dilma Rousseff também se manifestou sobre o fato em sua conta no Twitter alegando "tolerância zero para violência contra a mulher".
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