Os
organizadores da Marcha da Maconha avaliam que o ato da tarde deste
sábado, 26, foi positivo. “A polícia não atrapalhou e conseguimos
colocar um debate público para a sociedade sobre a importância da
legalização da maconha”, afirmou a pesquisadora Juliana Machado, de 30
anos. “A PM deveria agir assim em todas as manifestações”, completou.
Não houve detidos ou drogas apreendidas, informou a assessoria da PM.
Ela também comentou o porquê do
adiantamento da Marcha deste ano, que normalmente acontece em junho.
“Fizemos mais cedo para ficarmos livres para o calendário de lutas de
maio e junho. nos próximos meses, vamos ter protestos contra a
repressão, a polícia militarizada, contra o fato de não podermos
usufruir da cidade que construímos e contra a Copa. Como movimento
anticapitalista, vamos nos unir a essas lutas”, explicou.
Cerca de quatro mil pessoas devem
ter participado da Marcha da Maconha em São Paulo, segundo estimativas
da PM, mas os organizadores falam em 10 mil pessoas. No local,
predominou clima de festa, com música ao vivo, cerveja e maconha. A
Polícia Militar acompanhou a manifestação de longe.
Os manifestantes se reuniram no vão do
Masp por volta das 15h30 e saíram caminhando pela Avenida Paulista,
percorreram a Rua Augusta e a Rua da Consolação. O grupo deu início ao
ato por volta das 16h30 entrando pela noite e teve um cordão de pessoas
na frente, de mãos dadas do início ao fim.
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