sábado, 24 de maio de 2014

Aécio diz que base do governo Dilma é 'onerosa' e que cortaria cargos

Aécio Neves está em Porto Alegre para participar do lançamento da pré-candidatura de Ana Amélia Lemos ao governo do RS (Foto: Estêvão Pires/G1)Em Porto Alegre para participar do lançamento da pré-candidatura da senadora Ana Amélia ao governo do Rio Grande do Sul, o pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, criticou neste sábado (24) o alto número de ministérios no Brasil. De acordo com ele, a máquina pública custa muito ao país e os cargos concedidos a aliados tornam a base do governo Dilma "onerosa".

"Vamos restabelecer a racionalidade da máquina pública brasileira. O Brasil só tem menos ministérios do que o Sri Lanka. São pastas de interesses dos aliados. Nunca antes na história do país houve uma base tão ampla como essa. Ela é onerosa, custa muito ao Brasil, não serve para proporcionar avanços", afirmou o pré-candidato em entrevista coletiva concedida na Assembleia Legislativa do RS.

Segundo Neves, seria possível ainda cortar cargos comissionados. Ele defende a criação de uma secretaria extraordinária para, em seis meses, elaborar um projeto de simplificação tributária.

O pré-candidato também falou do Bolsa Família. Ele reconhece que o programa está enraizado e consolidado em vastas regiões do Brasil, mas lembrou que a formatação inicial foi do governo tucano, durante a gestão de Fernando Henrique Cardoso.

"No governo Lula, o programa era o Fome Zero, que ninguém conseguia entender o que era. Ele abandonou o Fome Zero, unificou os programas sociais. Para nós, o Bolsa Família é o ponto de partida; para o PT, é o ponto de chegada", declarou.

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