Em Porto Alegre
para participar do lançamento da pré-candidatura da senadora Ana Amélia
ao governo do Rio Grande do Sul, o pré-candidato do PSDB à Presidência
da República, Aécio Neves, criticou neste sábado (24) o alto número de
ministérios no Brasil. De acordo com ele, a máquina pública custa muito
ao país e os cargos concedidos a aliados tornam a base do governo Dilma
"onerosa".
"Vamos restabelecer a racionalidade da máquina pública brasileira. O
Brasil só tem menos ministérios do que o Sri Lanka. São pastas de
interesses dos aliados. Nunca antes na história do país houve uma base
tão ampla como essa. Ela é onerosa, custa muito ao Brasil, não serve
para proporcionar avanços", afirmou o pré-candidato em entrevista
coletiva concedida na Assembleia Legislativa do RS.
Segundo Neves, seria possível ainda cortar cargos comissionados. Ele
defende a criação de uma secretaria extraordinária para, em seis meses,
elaborar um projeto de simplificação tributária.
"No governo Lula, o programa era o Fome Zero, que ninguém conseguia
entender o que era. Ele abandonou o Fome Zero, unificou os programas
sociais. Para nós, o Bolsa Família é o ponto de partida; para o PT, é o
ponto de chegada", declarou.
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