Lançada em 2006 como uma das mais importantes obras para o país, a
Ferrovia Transnordestina já custa quase o dobro do previsto e só ficará
pronta para uso em 2016.
Com 1.700 km, a ferrovia prometia ser o grande escoador da produção da
região Nordeste. Ligaria quatro Estados -Piauí, Paraíba, Pernambuco,
Ceará- aos portos de Fortaleza (CE) e do Recife (PE).
Mas a estrada de ferro só terá um pequeno trecho pronto neste ano,
ligando duas cidades no interior de Pernambuco.
O acesso aos portos só
ocorrerá em 2016, dez anos depois da obra iniciada.
Anunciadas com entusiasmo em 2006, elas custariam R$ 4,5 bilhões e
estariam prontas em 2010 pelo cronograma do governo. A execução do
projeto ficaria por conta da concessionária Transnordestina Logística,
da CSN. Ao governo, cabiam as licenças e as desapropriações.
As obras tiveram ritmo lento desde seu início. Os primeiros problemas
foram as licenças ambientais que atrasaram.
Quando saíram, as
desapropriações atrasaram. E muito. Até hoje, não estão completamente
concluídas.
As empreiteiras, por sua vez, alegavam receber trechos entrecortados,
impossibilitando fazer longos pedaços de uma só vez. No fim de 2013, as
obras pararam com menos de 40% de execução.
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