O Brasil cumpriu dois dos oito Objetivos do Milênio (ODM) das Nações
Unidas (ONU) antes de 2015, a data fixada: redução da mortalidade de
crianças e redução da fome e a miséria.
Conforme um balanço apresentado nesta sexta-feira pelo governo, os
indicadores de mortalidade de crianças foram reduzidos em dois terços
com relação aos níveis de 1990. O país bateu a meta quatro anos antes do
previsto, ao passar de 53,7 mortes por cada mil crianças nascidas, em
1990, para 17,7, em 2011, de acordo com o Relatório Nacional de
Acompanhamento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
O estudo mostrou que a redução mais intensa das mortes de crianças
aconteceu na faixa de idade entre um e quatro anos graças aos incentivos
para a alimentação materna e a vários programas de saúde.
"Porém, o nível de mortalidade ainda é elevado. Por essa razão,
muita ênfase tem sido dada às políticas, aos programas e às ações que
contribuem para a redução da mortalidade na infância", afirmou a
presidente Dilma Rousseff.
Já na meta da redução da pobreza extrema e a fome, o objetivo era a
redução à metade.
O resultado é que o nível de pobreza extrema alcançou
3,6%, mais de dez pontos percentuais abaixo que em 1990, quando 13,4% da
população vivia com menos de R$70 por mês, considerado o limite de
extrema pobreza para a ONU.
"Já atingimos há alguns anos a meta de redução da extrema pobreza.
"No Brasil, um fator que dificulta a redução da mortalidade materna é
o elevado número de cesarianas. O percentual desse tipo de parto tem se
mantido em patamares muito altos e com tendência de crescimento em
todas as regiões", aponta o relatório.
Com relação aos demais objetivos, as perspectivas do estudo são
positivas, e o Brasil acredita que as metas serão cumpridas até 2015.
(EFE
ass/cdr)
Nenhum comentário:
Postar um comentário